De que vale um protesto sem causa?
De que vale uma vírgula sem pausa?
De que vale um momento sem nunca o sentir?
De que vale uma ponte sem leito?
De que vale uma luta sem ter peito?
De que vale um abraço sem o repartir?
De que vale o avesso sem direito?
De que vale o remédio sem efeito?
De que vale ter a força sem o arremesso?
De que vale a partida sem destino?
De que vale o final sem o começo?
Quantas vezes parar não é desistir...Só ficar a ouvir
Quantas vezes esquecer não é p’ra fugir
Quantas vezes calar não é consentir...Só parar p’ra ouvir
Quantas vezes sorrir... não é a fingir
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário